segunda-feira, dezembro 26, 2005

É com amor ao Nacionalismo...


A sua estrutura fria, mas eficaz.
A sua bendita super organização.
Traz-me sempre um pouco de paz.
E assim vivo-o, no meu coração.

Luta-se por amor à pátria, pela minha gente.
Luta-se pelo calor humano, pela nossa raça.
É com o nosso povo, que cada um de nós, sente.
É com o nosso amor, que o destino se traça.

A mensagem que deve ser enviada aos Demónios.
É a de total separação, com a sua hipnótica dança.
É com força e paixão, não com fáceis e rudes ódios.
É com atitude, embalada numa infinita esperança.

Não podemos, pelo caminho do ódio, enveredar.
Pois tal sentimento é do nosso inimigo, é de sua pertença.
É tão fácil, no mundo dos Demónios, caminhar.
Pois a revolta é gigante, quando Eles ditam a nossa sentença.

Não é o ódio que dá força, é o querer e o crer.
Foi no acreditar, que os "grandes mares" foram conquistados.
Que muitos Guerreiros decidiram lutar até morrer.
E os Falsos Deuses, tudo assistiram e invejaram abismados.

Porque se traçou tal destino no nosso pequeno povo?
Será que o destino teve alguma coisa a ver?
Porque não nos deixam, fazer grandes feitos de novo?
Porque têm Eles tanto medo, do nosso ser?

Cada seu povo Europeu, teve a sua expansão individual.
Cada um se desenvolveu, correndo o seu próprio risco.
Só a nossa Europa viveu um pensamento tão divinal.
Oferecendo-se, a um conhecimento, nunca dantes visto.

Agora, quem se desenvolve, sem o consentimento dos Senhores.
Senhores esses, tão enterrados que estão nas suas próprias raízes maléficas.
A Sua fúria dispara, no pobre povo, causando grandes tremores.
E se não cegamente obedecem, insistem com mais injustas e fortes réplicas.

Mas o nosso povo tem de ver que esses Senhores estão presos.
As suas raízes já têm muito tempo e inevitavelmente solidificaram.
Se lutarmos, não conseguem escapar aos nossos "cercos".
Eles bem tentam fazer ver, que os seus pés, não enraizaram.

O Povo sabe, que quem suporta tanta maldição.
Nas suas raízes, vai-se consumindo o ódio, por ela criado.
E nada é, porque não tem alma nem coração.
É algo, que naturalmente, não tem Futuro, nem tem Passado.

Como se combate algo que não tem sequer corpo, não tem nada?
O ódio manifesta-se, no imediato, sempre fisicamente.
Foi por isso que nunca ninguém ganhou uma Guerra abalroada.
É por isso mesmo, que o ódio não é resposta, certamente.

Qual é o sentimento que não trava batalhas corpo a corpo?
Não será o amor, a fé ou a paixão?
Qual é o sentimento, que nos leva sempre para bom porto?
Não será a inteligência e a visão?

É com amor ao nacionalismo...
Que luto por algo delicioso.
Não com ódio ao sionismo...
Luto por algo mais ambicioso.

É com a fé Nacionalista....
Que o fim das trevas se dissolve.
Uma fé, nunca dantes vista.
É assim, que tudo se resolve.

Levantai-vos nobre Povo.
A vossa força e carácter têm de revelar.
Erguei-vos bravo Povo.
Temos um novo mundo para conquistar.

sexta-feira, dezembro 23, 2005

Apita o comboio, lá vai ele a voar...


Estamos num país de luxos, é isso que eu quero, bem emitir.
Temos, a OTA e o TGV, para brindar aos nossos demónios.
Não quero, ao meu obediente povo, uma recessão transmitir.
Pois quero sempre ficar, nos lugares cimeiros de todos os pódios.

Enquanto os meus Boys vão ruminando, na alta roda do Capitalismo.
Eu vou me divertindo a ver, o meu Zé Povinho, os seus tostões contar.
Vamos levar as nossas finanças, para o caminho certo do Cataclismo.
Não me importo nada, enquanto existir gente que se sacrifique, para pagar.

Em vez, de um moderno comboio, vou comprar um a vapor.
Eu não tenho culpa, do Zé Povinho, se deixar enganar.
Não estou para, nem com muita vontade de pedir por favor.
Pois tenho muitos Boys, para alegremente, alimentar.

Em vez do “Maglev”, vou apostar num comboio a vapor chamado TGV.
Conhecidos são os benefícios, mas também as suas enormes desvantagens.
Para pagar as suas altas contas do gás e da electricidade, depois logo se vê.
O que me interessa isso? Também é só para os ricos pagarem as viagens.

Ou julgam que isto tudo é para, o Zé Povinho, alegremente desfrutar?
Se pensam assim, a Santa Ignorância, com certeza tem muitos crentes.
Olhem que estão bem enganados, pois caros bilhetes terão de comprar.
Não foi por falta de avisos, não fossem todos vós, uns seres dormentes.

Não nos incomodem, pois temos a OTA para construir.
Não importa quem tem prioridade e interesses vários.
Não quero saber se pensam, se estou ou não, a mentir.
Pois sois todos vós, uns grandessíssimos “OTÁrios”.

Nas várias pistas, os muitos e variados aviões, quero estacionar.
Mais uma vez, não importa quem vai ser o otário a pagar.
É que, em muitos e lindos comandantes, quero mandar.
Pois, nem nada, nem ninguém, vai fazer o meu sonho, parar.

Para os homens pagarem isto tudo, existe por aí muito emprego.
O que está a dar, é ser um chulo, um competente Zé da esquina.
Para as mulheres não há nenhum mistério,não existe nenhum enredo.
É só pôr o corpo a pagar, é só transformar-se numa puta fina.

Se quiserem enveredar pela trabalhosa legalidade empresarial.
Mais antros de servidão para os "camones", podemos criar.
Como já somos um país de serventes, por isso, não faz mal.
Temos a alma cheia de trabalho, mais o corpo para dar.

E pronto, continuem minha gente, a cantar os vossos Hinos.
Aceitem os cumprimentos deste vosso amigo Capitalista.
Vou agora, no meu “carrão” dar boleia a uns “meninos”.
Pois vou andando, meus amigos, adeus e até à vista.



Será que este, é o ponto de vista de um capitalista?

Naaahhh... Não pode ser!!! Estamos numa democracia, não estamos?

Expliquem-me pá!! Ninguém explica, meu? Tás a ver? Que cena, meu?

Este é o discurso de um filho da **** (Branca de neve) de um Capitalista e dos seus Boys que são todos uns grandes ca*****(anões).

segunda-feira, dezembro 19, 2005

Mais um para descontrair...

Façam de conta que eu sou um político do sistema e agora vou discursar para o povo engolir.... que é o que está habituado a fazer, CLARO, por senão...
“A Liberdade de Expressão só aplica quando as ideias se enquadram nas nossas...” –Regra n.º 1 do Sistema.

Bom aqui vai a cantiga de mal dizer....

Eu o Sistema, Nós os Boys.

Vamos todos em mim votar.
Nós vamos alegremente agradecer.
Coisas lindas sabemos falar.
E sabemos bem ler e escrever.

Tenho um aspecto bom de agradar.
Mesmo parecendo pouco sinistro.
O Zé Povinho em mim tem de votar.
Para ser vosso Primeiro-Ministro.

Ai, meu lindo e débil povinho.
Eu tenho muitos favores a dever.
Os nossos Boys já vêm a caminho.
Para se empanturrarem, sem nada fazer.

Para este país ser todo meu.
Até à ponta dos nossos faróis.
Aquele que o "Alerta" nunca leu.
Votar no Sistema e nos seus BOYS.

Vamos lá rapaziada.
Então como vai ser?
Isso importa nada.
Voltem a adormecer...

Vêem que isto é bom de dizer.
E fácil de justificar.
Nem é difícil convencer.
É só, em economia falar.

Vamos lá, bela e linda rapaziada.
Para o puro Nacionalismo combater.
Vamos trazer para cá a macacada.
E explorá-los, sem o povo entender.

Depois de "até ao tutano" os explorar.
Vamos pura e simplesmente abandoná-los.
Depois é só vê-los, ao Zé Povinho, roubar.
Não andasse o pobre povo a discriminá-los.

Vamos lá rapaziada.
Então como vai ser?
Isso importa nada.
Voltem a adormecer...

Vêem que isto é bom de dizer.
E fácil de justificar.
Nem é difícil convencer.
É só, em discriminação falar.

Vamos lá, meus lindos jovens.
Vamos no álcool e nas Drogas apostar.
Eu dou-vos uns sinceros parabéns.
Se na "puta da vida" deixarem de pensar.

"Chutem" para veia, meus filhos, meus lindos.
Pois lindas cores e sensações irão sentir.
Se em nós não pensarem, serão sempre bem vindos.
Assim ninguém dá pelo nosso sistema mentir.

Vamos lá rapaziada.
Então como vai ser?
Isso importa nada.
Voltem a adormecer...

Vêem que isto é bom de dizer.
E fácil de justificar.
Nem é difícil convencer.
É só...aqui nem é necessário falar.

Temos MTV e novelas para educar.
Polícia bacoca para se deixar abater.
Professores desmotivados para ensinar.
E uma Justiça com as orelhas a arder.

Temos bares para todo o tipo de gosto.
Temos muitas Discotecas para "desbundar".
Do início da noite até ao sol posto.
É beber e talvez, só um pouco, dormitar.

Vamos lá rapaziada.
Então como vai ser?
Isso importa nada.
Voltem a adormecer...

Vêem que isto é bom de dizer.
E fácil de justificar.
Nem é difícil convencer.
É só, em entretenimento falar.

Vejam só como o nosso país é bonito.
Cheio de torres à beira-mar plantadas.
As nossas cidades são como um labirinto.
E onde morrem aos milhares nas estradas.

É tão fácil enganar o Povo...
Ai, meu lindo Zé Povinho...
Lá vamos nós e os Boys de novo.
Não se metam no nosso caminho!!!

sexta-feira, dezembro 16, 2005

Perder o medo...

Quando se perde o derradeiro medo de um todo.
E se estabelece uma simples e admirável harmonia.
O Senhores do Mundo irão classificar-te de tolo.
Dirão que irá ser um mundo horrível e de anarquia.

Quando se perde o medo do medo, algo surpreendente nasce.
Algo sensacional, incrédulo e admirável acontece.
Quando se luta sem medo, não vai contra, apenas faz-se.
Num olhar puro, o medo, simplesmente desvanece.

Os extremos da Alegria e da Tristeza.
Os opostos da Certeza absoluta e da Dúvida inconstante.
Lutam sempre entre si, com toda a certeza.
Mas numa mente sem medo, o Homem assume-se contestante.

O Homem sem medo, contesta contra a morte e a óbvia injustiça.
O Homem sem medo, luta contra os vários Senhores do mundo.
Estes Senhores, afogam a nossa mente com uma ideologia postiça.
Castigam com a escuridão, empurrando a alma para bem fundo.

O Homem sem medo, transforma-se num ideal Guerreiro.
Não importa se é fisicamente forte ou se é débil por má sorte.
Não importa se é combatente ou um simples sapateiro.
O Homem sem medo, vive e luta contra a morte até à morte.

Os Senhores do mundo governam o povo através do medo.
Eles transformam o nosso mundo com luzes e variadas distracções.
O que acontecerá quando o povo perder o medo, do medo?
Lembrem-se que a luta entre o Poder e o Amor não alimentam Nações.

Levantai-vos Povo e demonstrem o vosso descontentamento.
Os Senhores do mundo pedem sempre mais um pouco de paciência.
Erguei-vos, e não acreditem no termo do “dar tempo ao tempo”.
Pois ajudar a nossa Nação não é uma difícil e inatingível ciência.